Leia:Homens e Mulheres de oração
Mulheres
de oração
Raquel foi a segunda
esposa de Jacó sofreu durante muito tempo com a
esterilidade. Ela chegou a dizer a seu marido que se não tivesse filhos, iria
morrer (Gênesis 30:1). Nesse tempo o texto bíblico de Gênesis 30 indica que
Raquel orou muito ao Senhor. Quando ela finalmente concebeu, o escritor de
Gênesis registra esse evento dizendo: “E lembrou-se Deus de Raquel; e Deus a ouviu, e abriu a
sua madre” (Gênesis 30:22). Raquel foi a mãe biológica de dois
filhos de Jacó: José, que se tornou governador do Egito, e Benjamim.
Débora é chamada na
Bíblia de “profetisa (Juízes 4-5). Obviamente esse termo
implica na ideia de que Débora era uma mulher de oração. A primeira vez que a
palavra hebraica para “profeta” aparece na Bíblia ocorre num contexto que não
apenas enfatiza a condição de alguém que recebe revelações da parte de Deus,
mas que também intercede por outras pessoas (cf. Gênesis 20:7). Aplicando esse
conceito a Débora, entendemos que não somente Deus falava com ela, mas que ela
também falava com Deus através da oração. Falar de mulheres de oração na Bíblia
é falar de Ana.
Ana foi a mãe de
Samuel, mas
durante muito tempo ela sofreu com a esterilidade. Porém, em perseverante
oração ela buscou um milagre da parte do Senhor. Quando o profeta Samuel
nasceu, Ana declarou: “Por este menino orava eu; e o Senhor me concedeu a
petição que eu lhe fizera” (1 Samuel 1:27).
Ester foi a jovem
judia que se tornou rainha da Pérsia. Num contexto de
perseguição contra o povo judeu, Ester orou e jejuou ao Senhor pelo livramento
de seu povo (cf. Ester 4:16).
Não há dúvida de que Maria, mãe de Jesus, era uma mulher de oração. Não poderíamos pensar diferente da mulher que foi escolhida por Deus para dar à luz ao Messias através da obra e graça do Espírito Santo. No livro de Atos Maria é citada como uma das mulheres que se reuniam em oração com os apóstolos e os demais crentes de Jerusalém (Atos 1:14).
Homens de
oração
Abraão, o patriarca do povo de Israel era um homem de oração. Sua comunhão com o
Senhor era tão intensa que ele é chamado de “amigo de Deus” (Tiago 2:23).
Inclusive, o próprio Deus fala de Abraão como
uma pessoa que intercedia pelos outros (Gênesis 20:7).
Isaque, o filho de
Abraão também era um homem de oração. A Bíblia diz que Isaque orou
ao Senhor por sua mulher que era estéril, e o Senhor lhe ouviu as orações
(Gênesis 25:21).
Moisés foi o homem
escolhido por Deus para conduzir o povo de Israel para fora
do Egito. Obviamente ele era uma pessoa de oração. O Salmo 90, por exemplo, é
uma oração de Moisés.O sucessor de Moisés, que foi Josué, também era um
homem de oração.
Josué foi o líder
dos israelitas na conquista da terra Prometida. Certa vez
Josué orou ao Senhor na presença de todo Israel, e sob a perspectiva do
observador, o sol parou e a lua se deteve (Josué 10:12,13).
Davi foi o maior
rei de Israel. Ele é conhecido como o homem segundo o coração de
Deus. Sua vida foi marcada pela prática da oração. O livro de Salmos registra
muitas orações de Davi (cf. Salmos 17; 86; etc.).O profeta Elias foi um homem
muito usado por Deus. Ele era um homem de oração que viveu num tempo em que
Israel experimentava um profundo declínio espiritual. Numa das passagens
bíblicas mais conhecidas, Deus respondeu a oração de Elias com fogo sob o
holocausto no Monte Carmelo (1 Reis 18:36,37).
Através da história de Elias aprendemos
que devemos manter uma vida de oração mesmo quando os caminhos do Senhor estão
sendo rejeitados pelas pessoas que nos cercam. Até no Novo Testamento ele é
citado como um exemplo de homem de oração (Tiago 5:17).O livro do profeta
Habacuque consiste basicamente num registro de suas orações a Deus (Habacuque
2:1,2; 3:2,16).
O profeta Habacuque era um homem que tinha um zelo fervoroso pela honra de Deus. O profeta Jeremias é sempre lembrado como um dos personagens bíblicos mais dedicados à oração. Na maior parte de sua vida ele esteve comprometido em interceder por seu povo (cf. Jeremias 10:23-25).
O profeta Daniel foi
um homem de oração mesmo distante de sua terra natal. Apesar de estar morando
na Babilônia, Daniel não deixou de lado seu compromisso de falar com Deus
através da oração (Daniel 6:10). A vida de Daniel como um homem de oração nos
ensina que podemos e devemos orar a Deus mesmo em terra estranha, num ambiente
hostil.
Paulo de Tarso foi
o maior missionário da história da Igreja. O apóstolo dos
gentios teve uma vida dedicada à oração após a sua conversão. Inclusive, por
várias vezes ele exorta os crentes acerca da importância da oração na vida
cristã (Efésios 6:18; 1 Tessalonicenses 5:17; etc.).Paulo orava sem cessar. Dia e noite suas orações, súplicas e
intercessões subiam a Deus (At 16:25; Fp 1:3-11; Cl 1:3,9-11).
Oração na história recente
Na história recente da Igreja, certos personagens ficaram conhecidos pela sua vida de oração: Martinho Lutero, George Miller, João Wesley, Charles Simeon, Robert Murray M’Cheyne, Jonathan Edwards e David Brainerd, entre muitos outros.
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Lutero costumava orar três horas por dia e com isso quebrou o feitiço de séculos e colocou as nações cativas em liberdade.
John Knox costumava passar noites em oração clamando a Deus dizendo: “Dá-me a Escócia senão eu morro!” – e Deus lhe deu a Escócia.
Baxter manchou as paredes do seu gabinete com o hálito da oração, e enviou uma maré de salvação por toda aquela terra. Inúmeras vezes. Wesley em seu diário, (que só perde para o livro de Atos dos Apóstolos em termos de leitura interessante e viva), nos fala de noites inteiras e metades de noites de oração, em que Deus se aproximava e abençoava pessoas além da expectativa; desta forma ele e seus cooperadores foram capacitados para resgatar a Inglaterra do paganismo e para enviar um avivamento de religião pura e agressiva através de toda a terra.
David Brainerd costumava deitar- se no chão gelado à noite, envolto em uma pele de urso, cuspindo sangue, e clamando a Deus para salvar os índios. Deus o ouviu, converteu e santificou aquelas pobres, ignorantes, briguentas e bêbadas criaturas pagãs aos milhares.Na noite anterior ao maravilhoso sermão de Jonathan Edwards que deu início ao avivamento que sacudiu grandemente a Nova Inglaterra, ele e alguns outros passaram a noite em oração.
Um jovem chamado Livingstone, na Escócia, foi escolhido para pregar em uma das grandes assembléias. Sentindo sua própria fraqueza ele passou a noite em oração e no dia seguinte pregou um sermão onde quinhentas pessoas se converteram. Glória a Deus! Oh, Senhor, levanta pessoas de oração!
O Carlos Finney costumava orar até que comunidades inteiras fossem tocadas pelo Espírito de Deus e os homens não pudessem mais resistir à poderosa influência. Certa vez ele ficou tão abatido pelo seus trabalhos que seus amigos o enviaram ao Mar Mediterrâneo para descansar. Mas ele estava tão preocupado com a salvação dos homens que não conseguiu descansar e, na sua volta, entrou em agonia de alma orando pela evangelização do mundo. Por fim, a sinceridade e a agonia de sua alma se tornaram tão grandes que ele orava o dia todo, e só parava à noite quando recebia um segurança profunda de que Deus efetuaria a obra.
Ao chegar a Nova Iorque ele pregou suas “Palestras de Avivamento” que foram publicadas no seu país e no estrangeiro e resultaram em avivamentos por todo o mundo. Depois seus escritos foram parar nas mãos de Catherine Booth e a influenciaram poderosamente, tanto que O Exército de Salvação foi, em parte, uma resposta de Deus à oração agonizante, suplicante e vitoriosa daquele homem para que Deus glorificasse Seu próprio nome e salvasse o mundo.
Havia um jovem evangelista nos Estados Unidos que foi salvo, por Deus. Em todo lugar que ele ia um “avivamento furacão” tomava conta do lugar e centenas de pessoas se convertiam. Eu queria saber onde estava o segredo do seu poder até que uma senhora em cuja casa ele esteve disse que ele orava o tempo todo. Ela mal conseguia tirá-lo de suas lutas com Deus para fazê-lo comer.
Certo dia, antes de fazer parte do Exército de Salvação, eu estava conversando com o Dr. Cullis, de Boston, um homem com uma fé simples que operava maravilhas. Ele estava me mostrando fotografias e entre elas havia uma de Bramwell Booth, o líder do Exército.“Este homem dirige as mais poderosas reuniões de santidade em toda a Inglaterra” disse o médico. Então ele me contou a respeito daquelas famosas reuniões de Whitechapel. Quando fui à Inglaterra, estava determinado, se possível, a descobrir o segredo destas reuniões.
‘Tem um detalhe”, disse um oficial, Bramwell costumava dirigir reuniões de homens no escritório central naquela época e pedia a cada jovem salvo para passar cinco minutos a sós com Deus todos os dias, onde quer que estivessem, orando por aquelas reuniões de sexta à noite. Um deles, que agora é Brigadeiro, e que naquela época estava empregado em um armazém, tinha que se espremer dentro de um caixote de vime para ter uma chance de orar sozinho por cinco minutos.”
Deus não mudou. Ele está esperando fazer a vontade de homens que oram.
Finney conta sobre uma igreja onde houve um avivamento ininterrupto por treze anos. Quando, enfim, o avivamento terminou, todos ficaram temerosos e se perguntavam por que, até que um dia um homem em lágrimas se levantou e contou como, durante treze anos, ele tinha orado todos os sábados à noite até depois da meia- noite para que Deus glorificasse a Si mesmo e salvasse as pessoas. Mas duas semanas antes, ele tinha parado de orar e então o avivamento parou. Se Deus responde a orações como esta, que tremenda responsabilidade está sobre todos nós que oramos!
Ah, se houvesse um santo soldado em cada grupo e um crente em cada igreja que passasse metade de cada noite de sábado em oração! Eis aqui um trabalho para pessoas de folga ou para pessoas que não podem fazer a obra cristã por causa de outros problemas. Você pode fazer este tão necessário trabalho de joelhos.
Mas não pense que este é um trabalho fácil. Ele é árduo e às vezes leva a agonia, mas se tornará uma agonia de alegria em união e comunhão com Jesus. Como Jesus orava!
Outro dia um capitão que ora uma hora ou mais todo dia de manhã e meia hora antes de sua reunião noturna e que tem muito sucesso em alcançar almas estava se lamentando para mim dizendo que ele freqüentemente tem que se obrigar a orar sozinho. Mas nisto ele é tentado e posto à prova como todos os seus irmãos. Todos os homens de muita oração sofrem o mesmo.
O Rev. William Bramwell, que costumava ver centenas de pessoas convertidas e santificadas em todo lugar que ia, orava seis horas por dia, e mesmo assim dizia que sempre ia orar sozinho com dificuldade. Ele tinha que se obrigar a fazer isto. E depois que começava a orar, freqüentemente, passava por períodos de seca espiritual mas perseverava pela fé e os céus se abriam e ele lutava com Deus até que a vitória viesse. Então, quando pregava, as nuvens se dissipavam e chuvas de bênçãos caíam sobre as pessoas.
Certo homem perguntou a outro por que a Bramwell se era capaz de dizer coisas novas e tão maravilhosas que traziam bênçãos a tantas pessoas. “É porque ele vive tão perto do Trono que Deus lhe conta Seus segredos e depois ele os conta para nós” disse o outro.
0 Rev. John Smith, cuja vida inspirou tanto a William Booth como Bramwell, passava sempre muito tempo em oração. Ele sempre achava difícil começar mas depois era tão abençoado que achava difícil parar. Em todo lugar que ia poderosas ondas de avivamento também o acompanhavam.
Fontes: https://www.revistaimpacto.com.br/ganhadores-de-almas-que-oram/https://cpaj.mackenzie.br/historia-da-igreja/espiritualidade/a-oracao-na-historia-da-igreja.
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Deus nos ouve, não por nossos méritos, dízimos, ofertas, sacrifícios e algo que tenhamos feito para Ele. A única razão e meio é através de Jesus, Seu sacrifício na cruz, que nos reconciliou com Deus!