Testemunhos de curas
" Ó Senhor Deus, eu te louvarei com todo o coração e CONTAREI todas as coisas maravilhosas que tens feito" Salmos 9:1
Jesus devolveu-me a vida – José Carlos Penteado -Era um dia comum de fevereiro de 2020 e naquela tarde preparei o meu
jantar. Mas logo depois, comecei sentir dores no meu abdômen e disse a minha
esposa, preciso ir para o hospital, pois as dores que sinto não são normais. Lá
chegando, fui examinado pelo médico de plantão, que deu medicamento e fiquei tomando o soro. Para estar melhor acomodado, pedi para deitar na maca e logo que
deitei, comecei a sentir dores muito fortes, e imediatamente foi chamado o atendimento da enfermaria. Verificando
que o meu quadro de saúde se agravava, vieram os médicos, que decidiram
fazer uma cirurgia de emergência. Verificaram a necessidade de fazer uma limpeza imediata do abdômen, pois ali havia quadros de elevada infecção.
Foi constatado a ocorrência de uma bactéria muito resistente. Mesmo com todos os antibióticos aplicados, a bactéria não cedia. Por esta razão, permaneci vários dias na UTI. Não havia melhora, o estado de saúde era desesperador. O abdômen permanecia inchado, como fosse uma bola de
futebol. Toda família e amigos intercediam e clamavam ao Senhor para a cura daquela infecção violenta. Dias depois, eu acordei sem saber onde estava, e ouvi do médico que estive perto da morte
e a sobrevivência até aquele momento era um milagre. Mas, logo veio outra
infecção bacteriana e depois outra, fazendo que eu fosse internado no isolamento
da UTI, isto é, em quarto separado de outros doentes da UTI. Foi nesta fase que fui desenganado pelos médicos, que avisaram meus familiares para que
se preparassem para o pior. Os exames mostravam que eu já estava com falência
dos membros inferiores e superiores (pernas e braços), e logo seriam
inutilizados o coração, pulmão, fígado e rins. Mas quando não havia mais
esperança por parte dos homens, eis que o quadro médico sofreu
uma reviravolta incrível, comecei a melhorar, fato que surpreendeu a todos. O médico que o atendia disse: Se
10 mil pessoas, incluindo o José Carlos, tivessem essas três infecções
bacterianas, todos morreriam, ficando apenas o José Carlos. Logo fui transferido para o quarto e tive alta, depois de alguns dias. Chegando em casa, carregado, mas feliz, minha família manteve uma equipe de fisioterapeutas por 24 horas para recuperar as
funções das pernas e braços, que já estavam amortecidos. Foram mais de 30 dias
de UTI e outros dias no quarto, mas hoje estou muito bem, já caminhando e
louvando a Jesus! Quando perguntaram para mim, se durante o longo tempo de UTI, eu tive alguma
experiência com Deus, eu disse que em certo momento, eu saí do corpo e subindo vi várias portas no céu. Uma delas, na qual me dirigia, trazia um brilho maravilhoso e as outras se fecharam.
Quando eu chequei perto da porta aberta, ouvi uma voz de um ser angelical que
disse, você deve voltar. Sou grato pela mão poderosa de Jesus, que me salvou e curou. Tudo isso confirma, que passamos provações, mas não estamos órfãos neste
mundo, mas temos um Pastor amado que nos ama e cuida de nós.
Jesus me curou da Apendicite! Silvio R.Penteado -Era véspera de Natal. há cerca de 10 anos atrás, acordei com fortes dores no abdómen, imediatamente fui consultar o médico de plantão da Casa de Saúde, que fazendo exames de sangue e urina, concluiu que eu estava com apendicite e deveria operar, pois eram milhões de plaquetas de infecção no sangue. Ele sugeriu que sendo minha esposa Assistente Social do Hospital de Clinicas da Unicamp, procurasse especialista daquela unidade de saúde e ali fizesse a cirurgia. Lá no HC fui examinado pelo médico docente da Faculdade de Medicina, que também constatou o apendicite depois de inúmeros exames. Disse que a cirurgia era inevitável e recomendou que voltasse a Casa de Saúde para fazer a cirurgia, pois o HC estava com muitos pacientes. Saindo do HC encontrei um amigo pastor da nossa igreja evangélica, que orou por mim. Fomos então para a Casa de Saúde, que fica distante do HC uns 15 km e lá chegando fui examinado pelo médico de plantão. Ele olhando os exames que levei da Unicamp e me examinando, ficou aturdido, sem saber o que tinha acontecido. Ele disse: Aqui nos laudos dos médicos do Hospital de Clinicas da Unicamp, assinado por um professor de medicina, diz que você precisa operar, mas não veja nada confirmado nos exames que estou fazendo. Então, ele disse, eu não vou marcar cirurgia nenhuma, pois você não tem nada e ainda está sem febre. O médico plantonista, disse: Hoje é véspera de Natal, vá para casa e participe da ceia e das festas com sua família e volte no dia seguinte para novos exames. Voltei, na Casa de Saúde e outro médico de plantão, voltou a ver os laudos e pediu novos exames, que demostraram que toda infecção, com os milhões de plaquetas de infecção, mostrados no exame do dia anterior, desapareceram por um verdadeiro milagre! Ao retornar ao trabalho, minha esposa encontrou o médico docente do HC que perguntou como foi a minha cirurgia. Ela respondeu que seu marido não operou porque estava curado. O médico não creu, disse que eu deveria apresentar problemas. Se eu não fui operado, teria que operar depois de uma semana ou um mês. Mas gloria a Deus, já fazem mais de 10 anos e não precisei ser operado, porque Jesus vive e pagou o preço da dos nossos pecados e cura das nossas enfermidades!
A busca por um bebê – Fábio e Cristina -Me chamo Fábio Campos e sou casado há 16 anos com Cristina. No começo do nosso casamento tivemos muitos problemas conjugais. Mesmo assim, logo no início também, minha esposa engravidou. Não durou muito a gestação e ela perdeu o bebê. Com a dolorosa perda, vieram várias tentativas para termos um filhinho. Contudo os anos foram passando e com eles também nosso sonho de nos tornarmos pais. Com o decorrer do tempo também tive vários problemas no meu serviço, e no meu casamento as coisas só pioravam. Buscando uma saída para meus problemas, comecei a frequentar centros de ocultismo. Nesses lugares fiz vários trabalhos pra conseguir melhorar minha situação no serviço, mas em minha vida eu não tinha mudanças e nada mais tinha graça para mim. Minha esposa também chegou a fazer um trabalho no centro de ocultismo para conseguir engravidar, mas desde aquele momento as coisas só ficaram piores. Em 2008, a Cristina descobriu que tinha um mioma dentro do útero, que a impossibilitava de engravidar. Ela sofreu muito por causa do mioma: teve hemorragia e ficou duas semanas direto sangrando sem parar. O médico então fez oito histeroscopias (que é um procedimento cirúrgico) nela, mas ela não melhorava e o mioma continuava lhe causando dor. Ela passou por diversos médicos, fez muitos exames, e nada adiantava. Algum tempo depois de nossa conversão a Jesus, minha esposa, por indicação médica, se submeteu a uma fertilização in vitro. O procedimento, contudo, não deu certo. Mesmo assim, permanecemos orando e crendo, sem perder a fé. Clamamos ao Senhor, em oração, pela cura do útero da minha esposa, e para que uma gravidez ocorresse naturalmente. Num certo culto, o pastor falou sobre o milagre de Sara, e durante a pregação da Palavra, minha esposa sentiu em si o agir de Deus, e que algo grandioso tomara conta dela. No momento final de oração, fomos à frente e, naquele momento, ela sentiu a presença de Deus muito forte, e, fisicamente, sentiu um calorão, um queimar no seu útero. Ao chegarmos em casa, Cristina notou que estava sangrando. A partir de então ela sentiu que fora curada, e que logo seria mãe, pela fé em Cristo Jesus. Nós temos que aceitar a Deus e crer que Ele cura, conforme o texto bíblico de Gênesis 21, que fala que o Senhor visita Sara e concede a ela e a Abrão um filho mesmo eles sendo velhos em idade. Essa palavra nos tocou e encheu nossos corações de esperança. Em julho de 2014 recebemos um milagre: minha esposa fez um exame para confirmar a gestação e deu positivo! Na hora não acreditamos, mas a alegria daquela boa nova foi tomando conta de nós. Hoje temos uma enorme gratidão a Deus pelo grande milagre que Ele fez em nossas vidas, completando nossa família com nosso maior presente, nossa bebezinha Sara! Ela é linda e cheia de saúde, conforme a promessa do nosso Senhor! Agradecemos a Deus, nosso Senhor Cristo Jesus, pelas bênçãos que nos tem dado. No ano de 2012, passamos por uma crise muito grande no nosso casamento e quase nos separamos. Nosso lar já não tinha mais alegria alguma e estávamos distantes um do outro. Até que um dia, quando estávamos passando na Av. Presidente Roosevelt em Porto Alegre, nos lembramos que uma amiga da minha esposa havia comentado que frequentava a igreja que se reúne no número 313 daquele endereço, e, naquele momento, começamos a sentir o agir do Espírito Santo em nossas vidas. Combinamos então de visitarmos a igreja e, no dia seguinte, lá estávamos nós, ouvindo a Palavra, sendo ministrados por Deus, e Seu amor tomou conta dos nossos corações. Desde então, congregamos na Igreja Evangélica Encontros de Fé todas as quintas-feiras e domingos. Nosso casamento foi restaurado, e enfim, fomos usados por Deus para construir uma nova história!
Curada de doença no colo do útero – Maria Ieda -Me chamo Maria Ieda Lopes, tenho 60 anos. Eu trabalho como acompanhante de idosos. Resido em Canoas. Agradeço a oportunidade de testemunhar pois estou muito feliz, tão feliz que preciso contar o que Deus fez por mim. No ano passado perdi uma irmã, vítima de câncer. Na sequência desse fato, eu, após fazer um exame de rotina de colo de útero, recebi o diagnóstico de alteração e a suspeita, um prognóstico ruim. Partimos para outro exame, e assim sucessivamente até o sétimo exame, o que perdurou por quase um ano. Cada vez que eu fazia um exame acrescentavam-se dúvidas diversas. Foram meses nos quais estive emocionalmente numa “gangorra”. Eu frequentava os cultos na Sede, de quarta e quinta-feira e me sentia fortalecida na fé com certeza do atuar de Deus, porém quando chegava “lá fora” no dia-a-dia, eu esmorecia e o peso da dúvida caía sobre mim. Eu brigava com a perspectiva dessa doença maldita e com a minha fé de tamanho insuficiente. Agora, em agosto, me submeti a um procedimento de conização - retirada de uma parte do útero - no fim do mês, participei do jejum. Recebi oração dos irmãos pela minha saúde. Foi quando Deus me tocou para me curar. Eu sei que foi ali, naquele momento. A presença de Deus naquele momento me deixou confiante e o carinho dos irmãos, unindo-se a mim com certeza do atuar de Deus não deixou espaço para a dúvida. Fui para a emergência por forte hemorragia, lá mesmo durante o atendimento recebi o resultado dos exames, antecipadamente e de forma inesperada do sétimo e último exame: não tinha mais nada, estava limpa, curada. A hemorragia cessou, acabou meu sofrimento. Eu sou sensível ao trabalho dos médicos e não os censuro por precisarem de tanto tempo e tantas provas para me tratar, porém quero agradecer ao meu Deus, nosso Deus, Pai de Jesus Cristo que me amou e com paciência, carinho e cuidado me assistiu por um longo período, me tratou, não foi um ou dois dias, mas meses de minha incerteza, e me curou, sendo que “Ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo”. Gostaria, ainda de deixar meu incentivo a que ninguém que esteja buscando uma cura diante de Deus, esmoreça. Não desista, meu irmão, Deus quer nos abençoar com toda a sorte de bênçãos espirituais (que vão muito, muito além do que pedimos ou pensamos), em Jesus."
Jesus curou a minha Priscila – Lou Penteado -Quando nossa primeira filha nasceu, tivemos nosso primeiro encontro com a realidade da vida; aquela que a gente não quer ver, nem ouvir, muito menos sentir: ela estava muito doente e precisava de cirurgia cardíaca urgente. No auge de nossa juventude, crendo em um DEUS justo e bom, ficamos estáticos diante da notícia. Pensamentos e sentimentos confusos povoaram nossas mentes. E agora? O que fazer? Perderíamos nosso maior presente? Caímos aos pés de Jesus pedindo socorro. Cirurgia cardíaca? Nunca tínhamos ouvido falar disso. Coração? Nosso mundo ruiu. Afinal, era o ano de 1978! Mas em uma manhã de janeiro de 1979, Silvio e eu ouvimos a voz de Jesus, nítida e clara: "eu curo como quero e quando quero". Tínhamos que crer, não havia outro caminho. Na verdade, nossa fé dizia que nossa filha seria curada instantaneamente, sem precisar de cirurgia. Mas os planos de Deus eram outros e deveríamos aceitá-los. Nossa filha foi operada, passou por momentos terríveis, com infecção hospitalar e uma longa convalescença. Depois de dois meses voltamos para casa, mais maduros, mais confiantes e serenos, sabendo que Deus tem seus caminhos e trata seus filhos com carinho, bondade e amor!
O Senhor curou a dor de perdas e da depressão - Bel Fuzaro -Louisa M. R. Stead nasceu em Dover, na Inglaterra, em 1850. Aceitou a Cristo como o seu Salvador aos nove anos de idade e, desde então, sentia vontade de ser missionária.Em 1871 ela se mudou para Cincinnati, nos Estados Unidos. Casou-se em 1875; tiveram uma filha, Lily. Em um belo dia a família foi fazer um piquenique na praia, tudo estava indo muito bem até que ouviram um garoto, que estava se afogando, gritar por socorro. O esposo de Louisa correu para salvá-lo, mas não conseguiu, acabou morrendo juntamente com o garoto. Mãe e filha assistiram a tragédia. Louisa não tinha condições financeiras, sem dinheiro até para comprar alimentos, ela foi consumindo o alimento que havia em casa, vendo que uma hora ele iria acabar. No entanto, ela não se desesperou! Em nenhum momento ela questionou Deus o porquê daquela circunstância. Em vez de questioná-Lo, ela começou a aprender a confiar mais Nele. A sua filhinha observava a mãe depender do Senhor. Quando o alimento estava para acabar, elas começaram a receber visitas, que lhes levavam tortas, alimentos e até dinheiro; e até Louisa sair daquele pior momento, sempre pelas manhãs quando ela abria a porta de sua casa, ela encontrava uma cesta com alimentos e algum dinheiro. Ela não sabia quem deixava aquelas cestas, mas sabia Quem tocava nas pessoas para que elas fizessem aquilo: Deus cuidava dela e da filha! Anos mais tarde ambas foram para a África do Sul como missionárias, Louisa então realizava o seu sonho de ser missionária. Lá ela conheceu o seu segundo esposo, ficaram 15 anos como missionários lá, depois alternaram entre a África e os Estados Unidos por causa da saúde frágil de Louisa, que faleceu em 1917 nos Estados Unidos; a filha continuou como missionária na África. Não se sabe ao certo quando Louisa escreveu esta letra, dizem que foi entre 1880 e 1882. Anos mais tarde, nos Estados Unidos, o conhecido compositor de hinos, William J. Kirkpatrick, colocou melodia na letra de Louisa. Conta-se que quando foram compilar o hinário metodista, o responsável pela edição não queria que este hino fizesse parte do hinário pois considerava a sua letra pobre, sem sentido, sem sequência... mas ele foi voto vencido, assim o hino não foi esquecido e pudemos conhecê-lo. Deixo a versão no português, já que o vídeo é em inglês, e encerro com esta frase do hino: "Estou tão feliz! Eu aprendi a confiar Nele: Jesus precioso, Salvador, Amigo, e eu sei que Ele está comigo! Estará comigo até o fim!"Oh! quão doce é crer em Cristo. E entregar-se a Jesus, Esperar em Suas promessas, E andar na Sua luz!Jesus Cristo, Jesus Cristo,Teu amor me deste a mim! Jesus Cristo, Jesus Cristo, Sempre quero crer em Ti.E mui doce crer em Cristo, E cumprir o Seu querer,Não descrendo em Sua Palavra, Que é luz pra nosso ser.E mui grato crer em Cristo; Quando busca o coração; Os tesouros infinitos; De amor, paz e perdão.Sempre em Ti confiar eu quero, Meu precioso Salvador; Na bonança e na luta, Me proteja o Teu amor. bondade e amor. Deus nunca nos deixa sozinhos. Suas mãos amorosas nos conduzem e nos amparam em toda e qualquer situação.Por isso, vale a pena crer. Vale a pena confiar. Tudo o que Deus faz é perfeito e Ele cumpre o que promete. Creia sempre e não desanime. Mesmo que a resposta seja outra, diferente daquela que você espera, confie em Deus. Sua vitória é sua fé!
Nosso filho Gustavo vive por um milagre! Pri e André Mendes
Em novembro de 2006, ficamos muito felizes
com a confirmação de que estava grávida havia dois meses. No terceiro mês de
gestação, fizemos ultrassom morfológico, através do qual soubemos que
esperávamos um menino. Que alegria! Decidimos de imediato que se chamaria
Gustavo, cujo significado “bastão de guerra”, nem imaginávamos, tinha tudo a
ver com o que esta criança guerreira enfrentaria em seus primeiros meses de
vida.
Segundo o médico que realizara o ultrassom,
não havia qualquer anormalidade no desenvolvimento do feto. Ainda assim
perguntei quais eram as chances de que este bebê apresentasse alguma
cardiopatia congênita, já que eu havia corrigido uma comunicação
intraventricular (CIV) aos nove meses de vida. Ele me respondeu que podia ficar
tranqüila, pois não havia nenhuma alteração detectável no coração do bebê.
Fiz a mesma pergunta à obstetra, que me
recomendou passar por uma
cardiologista de sua confiança. Curiosamente,
o foco da atenção destas médicas era a minha cardiopatia, resolvida há tantos
anos, e por isso, não se lembraram ou não julgaram necessário realizar um
ecofetal.
Quando questionei a cardiologista neste
sentido, obtive como resposta que eu “era uma grávida muito preocupada e,
portanto, deveria ficar mais relaxada”. Não fiquei tranqüila com esta conduta,
mas enfim, a gestação transcorreu sem intercorrências e todos os ultrassons
realizados até o último mês, confirmavam que tudo estava normal. Diariamente,
orava pelo meu filhinho, pedindo para que o Senhor abençoasse cada parte de seu
organismo em formação. De acordo com o Salmo 139, cria que Deus estava
dirigindo seu desenvolvimento dentro de mim. Lembrava-me
sempre de orar pelo seu coraçãozinho, por
causa de meu histórico de
cardiopatia. Não fazia idéia do que estava
por vir, mas confiava que Deus estava no controle.
Nosso bebê nasceu após nove meses de muita
expectativa. Afinal, era o
primeiro neto de ambos os lados da família!
Um lindo menino com 3,560 kg e 48 cm de comprimento. Embora aparentasse ser
saudável, no primeiro minuto de vida apresentou nota Apgar igual a dois.
Nos cinco minutos seguintes, a nota subiu
para nove, tranqüilizando nosso coração. Que felicidade levar nosso filhinho
para casa! Em sua primeira semana de vida, Gustavo engordou 300 gramas.
Contudo, nas semanas seguintes, algo parecia estar errado: apresentava cada vez
mais dificuldade para mamar, ficava ofegante e seu choro cada vez mais fraco.
Ao levarmos ao pediatra, constatávamos que não ganhava peso. Preocupada, comentei
com o médico sobre o comportamento de meu bebê. Ao ouvir minhas
queixas, ironizou: “O que você queria? Um
bebê que chora e acorda o prédio todo? Seu filho é educado”. O primeiro mês de
vida do Gustavo foi marcado por muitas incertezas e frustrações. Nosso bebê
parecia sempre cansado.
Numa manhã de domingo, não suportando mais
seu sofrimento, ligamos para um amigo que, coincidentemente, era um dos
neo-pediatras que estava de plantão quando o Gustavo nasceu. Sem hesitar, ele
nos pediu que levássemos o bebê até o hospital em que dava plantão naquele dia.
Logo que o viu, antes mesmo de examiná-lo, notou sua dificuldade para respirar.
Auscutou o coração e, com voz serena, informou-nos que o Gustavo tinha um
sopro. Permanecemos no hospital até o dia seguinte, a fim de realizar exames
que esclarecessem o que comprometia a saúde cardíaca do nosso bebê.
O ecocardiograma revelou que seu coraçãozinho
tinha uma comunicação intraventricular de 5.0 mm. Para nós, a notícia foi uma
bomba. Não queríamos acreditar que nosso filho também era
cardiopata. Cresci escutando dos meus pais o
quanto sofreram durante minha convalescença. E, agora, tudo isso seria
revivido. Ao nos dar o diagnóstico da CIV, a médica explicou que o bebê deveria
ser operado por volta dos dois anos de idade. Naquele dia, abalados com a
notícia, meu marido e eu choramos como crianças. Nossas orações eram súplicas e
pedidos de misericórdia ao nosso Deus. Contudo, ainda não fazíamos idéia do
quanto as coisas se complicariam a partir daquele ia.Procuramos um novo
pediatra, que foi usado por Deus para direcionarmos a um dos melhores
cardio-pediatras de Campinas. No exame clínico, o médico não
encontrou pulsação nos membros inferiores do
bebê. Intrigado, resolveu fazer novo ecocardiograma para re-avaliar o
diagnóstico anterior, realizado pela outra médica. Para nossa surpresa – mas
não de Deus – a CIV não tinha 5.0 mm, mas sim, 10 mm. Como fator agravante ao
problema, existia uma coarctação de aorta importante.
O médico nos alertou que o caso do Gustavo
era de vida ou morte, uma vez que ele já estava bastante descompensado.
Bastante assustados, perguntamos sobre quanto tempo esta cirurgia poderia
esperar. A resposta foi inesperada: “Esta cirurgia é para amanhã, se
possível!”. O mesmo cardiopediatra nos encaminhou para a equipe do Dr. José
Pedro da
Silva, no Hospital Beneficência Portuguesa em
São Paulo. Naquele dia, ao
voltarmos para casa com nosso frágil bebê,
estávamos confusos. Mal
conseguíamos pensar no futuro. Em meio à
tempestade, encontramos refúgio em Deus, nossa Rocha Eterna. Dele fluía paz e
esperança.
Fomos para São Paulo, levando nosso pequeno
tesouro. Lá, ele passou pela primeira cirurgia para correção da coarctação e
persistência do canal arterial (PCA). Também foi colocada uma cerclagem na
artéria pulmonar, de modo que a pressão sanguínea sobre os pulmões, exacerbada
por conta da CIV, pudesse ser controlada. A cirurgia foi bem sucedida, contudo,
outros desafios surgiram durante o período de UTI. Um dia após a intervenção,
na visita da tarde, encontramos o Gustavo com uma fisionomia visivelmente
alterada, respirando com muita dificuldade. Ficamos bastante assustados com o
que vimos e mesmo angustiados, sem saber o que acontecia, pedimos para que Deus
interviesse,
livrando nosso filho do risco de morte.
Saímos da UTI ainda muito angustiados e,
somente mais tarde soubemos que naquele exato momento, nosso bebê sofrera uma
crise hipertensiva aguda; quadro clínico muito grave, que se não controlado,
poderia tê-lo levado à morte.
No total, nosso bebê ficou três dias na UTI,
e mais duas semanas na enfermaria pediátrica. Após este período, voltamos
felizes e aliviados para Campinas, afinal, seria necessário apenas mais uma
cirurgia para correção da CIV, e nosso bebê estaria enfim curado! A intervenção
estava prevista para acontecer próximo aos sete meses de vida.
Já em casa, logo percebemos que o Gustavo
voltara a ter dificuldade para se alimentar. Novamente ficava muito cansado e
não ganhava peso. O
cardiopedriatra repetiu o ecocardiograma,
quase dois meses após a cirurgia e chateado, comunicou que a coarctação ainda
estava lá. Seria necessária nova intervenção cirúrgica. Regressamos a São
Paulo, para que o Gustavo fosse consultado pelo Dr. José Pedro. Havia a reocupação
se uma nova intervenção cirúrgica solucionaria o problema ou se poderia ser
resolvido com cateterismo. Para sanar a dúvida, foi pedido um exame de
angiotomografia, que definiria precisamente a extensão da
coarctação.
Nosso pequeno guerreiro foi internado e
anestesiado para o exame. Devido à grave descompensação que seu organismo
chegara, ao fim exame, respirava com muita dificuldade. Conseqüentemente, foi
entubado e internado na UTI, de onde só saiu para a cirurgia. Ficamos
apreensivos, e mais uma vez, entregamos a vida de nosso querido filho na mão do
Médico dos Médicos. E, o Deus que tudo vê, escuta e conhece, não nos
desamparou! Enquanto a cirurgia acontecia, fomos até a cantina do hospital. Uma
moça que estava com o filho em uma das mesas, veio na minha direção e com os
olhos marejados, entregou-nos uma palavra de conforto vinda diretamente da boca
de Deus. Ele cuidava de nós! Mais uma vez a cirurgia foi bem sucedida. A equipe
médica corrigiu a coarctação colocando um enxerto na aorta de nosso filho. Na
UTI, novo desafio: mesmo com a cerclagem eficiente na artéria pulmonar, os
pulmões estavam encharcados e, portanto, não seria possível desentubá-lo.
Dia 23 de setembro de 2007 (aniversário do
meu marido), ao visitar nosso filho na UTI, fomos informados de que não havia
previsão para desentubação, e ainda, se o acúmulo de líquidos persistisse por
mais três dias, ele teria que passar por outra cirurgia. Ficamos abalados com
esta notícia. Entretanto, estávamos cobertos pelas orações de amigos,
familiares e tantos outros que acompanhavam a luta do Gustavinho. Naquela
noite, a igreja em Campinas intercedeu especificamente
pelo nosso filho e o improvável aconteceu! Na
visita da manhã seguinte, o
Gustavo estava desentubado! Os médicos nos
disseram que os pulmões haviam tido uma melhora significativa! Gustavo pôde ter
alta da UTI.
Dias depois, retornamos à nossa casa. Na
ocasião, nosso pequeno estava com três meses. Quando chegou aos oito meses, o
cardiopediatra sugeriu ser uma boa oportunidade para resolver a cardiopatia em
definitivo.
E assim, em fevereiro de 2008, foi realizada
a terceira e última cirurgia, para correção da CIV e retirada da cerclagem da
artéria pulmonar. Ao final do procedimento cirúrgico, o Dr. José Pedro veio ao
nosso encontro e nos disse aquilo que tanto sonhávamos um dia escutar dos
médicos: “O Gustavo está curado!”. Mal pudemos conter a emoção.
Recentemente, o milagre se completou na vida
do nosso pequeno guerreiro.Após avaliação clínica, o cardiopediatra suspendeu
toda a medicação! Nosso bebê, hoje com onze meses, está muito bem quanto às
funções cardíacas. Alimenta-se e se desenvolve como um bebê não cardiopata. Encerro
este breve relato, enfatizando a gratidão que temos para com o nosso Deus, que
tanto na tristeza quanto na alegria, permanece fiel e bom. Somos gratos por ter
preparado os profissionais certos para diagnosticar e corrigir as cardiopatias
do nosso querido bebê. Que a mente e as mãos destes médicos sejam sempre
abençoados pelo Autor da Vida. Há trinta anos atrás, o Senhor realizou um
milagre em minha vida, curando-me de uma septicemia adquirida no pós-operatório
de uma CIV. Testemunhamos agora, com nossos próprios olhos, o milagre se
repetindo na vida do nosso filho. Estamos plenamente seguros de que o Deus a
quem servimos é o mesmo ontem, hoje e será para todo o sempre. Priscila
e André Mendes, pais do Gustavo Campinas- SP
Testemunho de diversos milagres – Nadya Medina da Silva
Lembro-me de ter me ungido com óleo antes de ter saído
de casa e pedido a Deus que me guardasse e me protegesse de todo mal. Não
estava muito a fim de sair naquela noite, mas, mesmo assim, acabei cedendo à
vontade de minha carne e desobedeci a voz do Espírito Santo que falava
fortemente ao meu coração.
Em fevereiro de 1998, sofri um acidente de carro, no
qual fraturei a coluna. O motorista do carro dormiu na direção e colidiu contra
uma árvore. Eu me encontrava no banco traseiro, atrás do motorista e sem cinto
de segurança. O impacto foi tão forte, que fui arremessada para cima e bati com
a minha cabeça violentamente contra o teto do carro. Fiquei por alguns segundos
desacordada e me lembro que escutei uma voz dizendo: “acorda Nadya, você tem
que acordar”. Foi aí, então, que percebi que havia me acidentado. Naquele mesmo
momento, senti que algo muito grave estava acontecendo.
Havia uma dor insuportável na minha coluna e lembro-me de observar se minhas pernas se mexiam. Mas, eu não conseguia tocá-las, pois, usava meus braços de apoio para sustentar-me sentada, como se fossem duas colunas. Foi neste instante, que pedi a Deus que nada de grave acontecesse comigo. Para mim, o grave seria a paralisia das pernas. Mas, em nenhum momento sequer duvidei do poder sobrenatural de Deus. Eu sempre soube que Deus era tremendo e operava milagres e maravilhas. Logo, comecei a clamar pelo seu socorro.
Então, Deus acalmou-me naquela hora, senti paz, passou o medo e pude raciocinar direito, sabia que era delicada aquela situação. Pedi para as pessoas que estavam me socorrendo, que não me tocassem e chamassem socorro. Levada ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), e depois de todos os exames foi constatada a fratura da coluna. Houve a explosão da vértebra “L1”, com fragmentos de ossos espetados na medula e a fratura da vértebra “L3”, ambas da coluna lombar. Os médicos haviam me desenganado pela gravidade do acontecido, me considerando paralítica e disseram que eu não voltaria mais a andar. Percebendo a situação, respondi com intrepidez: “Eu não estou paralítica, eu mexo os meus pés, olhem”. Recebi então, o meu primeiro milagre.
Aqueles momentos que passei na neurologia do HPS foram de grande luta e de muita opressão, mas, Deus estava comigo me fortalecendo e me guardando, pois, o risco era grande e eu ainda poderia ficar paralítica.
Então, quando fui transferida para o Hospital São José, na Santa Casa, tive que ser removida dentro de uma maca de aço, onde fui totalmente mobilizada e somente o meu rosto ficava descoberto. Após uma tomografia, o responsável técnico olhando para mim, me disse que eu havia nascido de novo, pois, era impossível alguém estar sentindo as pernas, com a medula naquele estado.
Os riscos de ficar paralítica eram iminentes. Após uma semana, fui submetida à primeira cirurgia, da qual corria risco de ficar com sequelas neurológicas e paralisia da cintura para baixo. As chances de êxito eram mínimas, mas agarrei-me ao Senhor Jesus e, através da fé, eu sabia que a vitória era certa. Foram oito horas de cirurgia. Primeiramente, foi feita a descompressão da medula e retirada dos fragmentos ósseos, pela equipe de neurocirurgia. Em seguida, o traumatologista realizou um enxerto ósseo retirado do osso do quadril e implantadas próteses metálicas de titânio (duas hastes, dois pinos, seis ganchos e seis parafusos) para a fixação da nova vértebra L1, feita pelo médico.
Saí da cirurgia sem as sequelas previstas e tudo parecia ir muito bem. Após uma semana, apresentei uma febre e fraqueza, ninguém suspeitava de que fosse um indício de infecção generalizada. Tive que ser operada novamente, com perspectivas ainda piores. Os médicos disseram a meus pais que eu iria a óbito dentro de, aproximadamente, oito horas, pois havia uma bactéria no meu sangue que era resistente a antibióticos. Mesmo sem saber da gravidade do problema, eu percebia a correria e o choro à minha volta. Tripliquei minhas orações e clamei pelo sobrenatural de Deus.
Eu tinha certeza de que ficaria boa e de que, se partisse, iria para a glória com Jesus, mas o Espírito Santo me revelou que Deus tinha um plano para minha vida. O estado em que me encontrava então era ainda mais grave, pois, eu estava com infecção generalizada no sangue devido a uma bacterimia. Já, no bloco cirúrgico, constataram uma osteomielite, ou seja, uma infecção gravíssima nos ossos, que pela medicina não tem cura. Também foram constatados que os tecidos envolta das vértebras e quadril estavam necrosados e cheiravam mal.
Após a segunda cirurgia, fui para UTI isolada com quatro drenos na coluna e no quadril. Permaneci lá por três dias. Depois, fui transferida para o quarto para terminar o tratamento. Fiquei 15 dias na cama, por 24 horas fazendo lavagem com antibióticos (rifocina) nos ossos. Entravam por dia, no meu quarto, 8 tubos grandes de oxigênio, para auxiliar na drenagem.
Desde o primeiro dia que cheguei ao hospital e os últimos 15 dias somaram-se 40 dias, ou seja, minha musculatura já não tinha nenhum vigor. Novamente ocorreu o sobrenatural de Deus. Me comunicaram que eu teria que reapreender a sentar primeiro, e que após caminhar um passo por vez, começaria a fisioterapia. Naquela noite apeguei-me à palavra de Filipenses 4:13 - “Tudo posso naquele que me fortalece” -, e clamei ao Senhor durante toda a madrugada, para que eu voltasse a caminhar perfeitamente. Pedi a Ele que não fossem os meus pés que tocassem o chão do hospital, e sim os de Jesus. E que também fossem as pernas do Senhor que andassem pelo hospital, para eu falar do seu amor às pessoas que ali estavam.
Para honra e glória do Senhor, não precisei fazer fisioterapia. Ao me levantar da cama, o sobrenatural de Deus revigorou meus músculos das pernas e eu sai andando pelos corredores. Todos ficaram perplexos, principalmente o fisioterapeuta, pois, segundo ele, eu levaria de três a quatro meses para caminhar perfeitamente.
Depois da alta hospitalar, continuei em tratamento. Precisei usar um colete ortopédico por seis meses. Foi nesse período que conheci o Everaldo que, mais tarde, seria o meu marido. Ele se mostrou um grande companheiro, dando-me apoio e compreensão.
Em março de 1999, tive que me submeter à terceira cirurgia, pois, a infecção causada pela osteomielite precisava ser contida. Foi nessa época que uma amiga me falou do ministério cristão do Pr. Isaías Figueiró, para que eu pudesse estar debaixo de uma cobertura pastoral, antes de voltar ao hospital para a internação. No procedimento pré-cirúrgico, o médico me orientou que tentaria retirar os metais, pois havia a suspeita de que o foco infeccioso estaria alojado nos mesmos. Lembro-me que o Everaldo, meu esposo, com pouco tempo de fé me fortalecia, dizendo-me que Deus iria completar a obra em minha vida, me tornando perfeita e sem os metais, os quais os médicos diziam que ficariam para sempre em minha coluna.
Nessa cirurgia realizada em março de 1999, além de serem realizados todos os procedimentos feitos para conter a infecção, o médico não conseguiu remover por completo os metais da minha coluna. Havia calcificação óssea em volta de alguns parafusos que prendiam as hastes. Se ele forçasse, poderia me causar uma nova fratura, por isso só foi possível retirar ganchos e pinos, deixando uma das hastes superiores solta, que chegou a se entortar para fora, sendo possível senti-la através da minha pele.
De março a novembro de 1999, levantei um clamor a Deus pela cura da osteomielite e a retirada dos metais que pressionavam minha pele, causando-me muita dor, ao ponto de o metal rompê-la. Foram oito meses clamando e recebendo oração da igreja.
Fui submetida à quarta e última cirurgia em novembro de 1999. Nesta, os metais foram retirados da minha coluna com êxito de modo sobrenatural e comecei a melhorar dia após dia. Para surpresa dos médicos, após cinco anos eu recebi alta médica. Fiquei curada da osteomielite.
Tempos depois, já recuperada tudo se normalizou, e segui servindo a Deus com alegria, tanto na minha família e no meu trabalho, quanto nas minhas atividades na igreja. Quero agradecer a Deus, que me deu uma nova vida plena de felicidade. E também quero agradecer ao meu marido, aos pastores e amigos que intercederam por mim e me apoiaram. Deus seja louvado,Nadya Medina Jacques da Silva.Tecnóloga em Estética e Cosmética
Havia uma dor insuportável na minha coluna e lembro-me de observar se minhas pernas se mexiam. Mas, eu não conseguia tocá-las, pois, usava meus braços de apoio para sustentar-me sentada, como se fossem duas colunas. Foi neste instante, que pedi a Deus que nada de grave acontecesse comigo. Para mim, o grave seria a paralisia das pernas. Mas, em nenhum momento sequer duvidei do poder sobrenatural de Deus. Eu sempre soube que Deus era tremendo e operava milagres e maravilhas. Logo, comecei a clamar pelo seu socorro.
Então, Deus acalmou-me naquela hora, senti paz, passou o medo e pude raciocinar direito, sabia que era delicada aquela situação. Pedi para as pessoas que estavam me socorrendo, que não me tocassem e chamassem socorro. Levada ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), e depois de todos os exames foi constatada a fratura da coluna. Houve a explosão da vértebra “L1”, com fragmentos de ossos espetados na medula e a fratura da vértebra “L3”, ambas da coluna lombar. Os médicos haviam me desenganado pela gravidade do acontecido, me considerando paralítica e disseram que eu não voltaria mais a andar. Percebendo a situação, respondi com intrepidez: “Eu não estou paralítica, eu mexo os meus pés, olhem”. Recebi então, o meu primeiro milagre.
Aqueles momentos que passei na neurologia do HPS foram de grande luta e de muita opressão, mas, Deus estava comigo me fortalecendo e me guardando, pois, o risco era grande e eu ainda poderia ficar paralítica.
Então, quando fui transferida para o Hospital São José, na Santa Casa, tive que ser removida dentro de uma maca de aço, onde fui totalmente mobilizada e somente o meu rosto ficava descoberto. Após uma tomografia, o responsável técnico olhando para mim, me disse que eu havia nascido de novo, pois, era impossível alguém estar sentindo as pernas, com a medula naquele estado.
Os riscos de ficar paralítica eram iminentes. Após uma semana, fui submetida à primeira cirurgia, da qual corria risco de ficar com sequelas neurológicas e paralisia da cintura para baixo. As chances de êxito eram mínimas, mas agarrei-me ao Senhor Jesus e, através da fé, eu sabia que a vitória era certa. Foram oito horas de cirurgia. Primeiramente, foi feita a descompressão da medula e retirada dos fragmentos ósseos, pela equipe de neurocirurgia. Em seguida, o traumatologista realizou um enxerto ósseo retirado do osso do quadril e implantadas próteses metálicas de titânio (duas hastes, dois pinos, seis ganchos e seis parafusos) para a fixação da nova vértebra L1, feita pelo médico.
Saí da cirurgia sem as sequelas previstas e tudo parecia ir muito bem. Após uma semana, apresentei uma febre e fraqueza, ninguém suspeitava de que fosse um indício de infecção generalizada. Tive que ser operada novamente, com perspectivas ainda piores. Os médicos disseram a meus pais que eu iria a óbito dentro de, aproximadamente, oito horas, pois havia uma bactéria no meu sangue que era resistente a antibióticos. Mesmo sem saber da gravidade do problema, eu percebia a correria e o choro à minha volta. Tripliquei minhas orações e clamei pelo sobrenatural de Deus.
Eu tinha certeza de que ficaria boa e de que, se partisse, iria para a glória com Jesus, mas o Espírito Santo me revelou que Deus tinha um plano para minha vida. O estado em que me encontrava então era ainda mais grave, pois, eu estava com infecção generalizada no sangue devido a uma bacterimia. Já, no bloco cirúrgico, constataram uma osteomielite, ou seja, uma infecção gravíssima nos ossos, que pela medicina não tem cura. Também foram constatados que os tecidos envolta das vértebras e quadril estavam necrosados e cheiravam mal.
Após a segunda cirurgia, fui para UTI isolada com quatro drenos na coluna e no quadril. Permaneci lá por três dias. Depois, fui transferida para o quarto para terminar o tratamento. Fiquei 15 dias na cama, por 24 horas fazendo lavagem com antibióticos (rifocina) nos ossos. Entravam por dia, no meu quarto, 8 tubos grandes de oxigênio, para auxiliar na drenagem.
Desde o primeiro dia que cheguei ao hospital e os últimos 15 dias somaram-se 40 dias, ou seja, minha musculatura já não tinha nenhum vigor. Novamente ocorreu o sobrenatural de Deus. Me comunicaram que eu teria que reapreender a sentar primeiro, e que após caminhar um passo por vez, começaria a fisioterapia. Naquela noite apeguei-me à palavra de Filipenses 4:13 - “Tudo posso naquele que me fortalece” -, e clamei ao Senhor durante toda a madrugada, para que eu voltasse a caminhar perfeitamente. Pedi a Ele que não fossem os meus pés que tocassem o chão do hospital, e sim os de Jesus. E que também fossem as pernas do Senhor que andassem pelo hospital, para eu falar do seu amor às pessoas que ali estavam.
Para honra e glória do Senhor, não precisei fazer fisioterapia. Ao me levantar da cama, o sobrenatural de Deus revigorou meus músculos das pernas e eu sai andando pelos corredores. Todos ficaram perplexos, principalmente o fisioterapeuta, pois, segundo ele, eu levaria de três a quatro meses para caminhar perfeitamente.
Depois da alta hospitalar, continuei em tratamento. Precisei usar um colete ortopédico por seis meses. Foi nesse período que conheci o Everaldo que, mais tarde, seria o meu marido. Ele se mostrou um grande companheiro, dando-me apoio e compreensão.
Em março de 1999, tive que me submeter à terceira cirurgia, pois, a infecção causada pela osteomielite precisava ser contida. Foi nessa época que uma amiga me falou do ministério cristão do Pr. Isaías Figueiró, para que eu pudesse estar debaixo de uma cobertura pastoral, antes de voltar ao hospital para a internação. No procedimento pré-cirúrgico, o médico me orientou que tentaria retirar os metais, pois havia a suspeita de que o foco infeccioso estaria alojado nos mesmos. Lembro-me que o Everaldo, meu esposo, com pouco tempo de fé me fortalecia, dizendo-me que Deus iria completar a obra em minha vida, me tornando perfeita e sem os metais, os quais os médicos diziam que ficariam para sempre em minha coluna.
Nessa cirurgia realizada em março de 1999, além de serem realizados todos os procedimentos feitos para conter a infecção, o médico não conseguiu remover por completo os metais da minha coluna. Havia calcificação óssea em volta de alguns parafusos que prendiam as hastes. Se ele forçasse, poderia me causar uma nova fratura, por isso só foi possível retirar ganchos e pinos, deixando uma das hastes superiores solta, que chegou a se entortar para fora, sendo possível senti-la através da minha pele.
De março a novembro de 1999, levantei um clamor a Deus pela cura da osteomielite e a retirada dos metais que pressionavam minha pele, causando-me muita dor, ao ponto de o metal rompê-la. Foram oito meses clamando e recebendo oração da igreja.
Fui submetida à quarta e última cirurgia em novembro de 1999. Nesta, os metais foram retirados da minha coluna com êxito de modo sobrenatural e comecei a melhorar dia após dia. Para surpresa dos médicos, após cinco anos eu recebi alta médica. Fiquei curada da osteomielite.
Tempos depois, já recuperada tudo se normalizou, e segui servindo a Deus com alegria, tanto na minha família e no meu trabalho, quanto nas minhas atividades na igreja. Quero agradecer a Deus, que me deu uma nova vida plena de felicidade. E também quero agradecer ao meu marido, aos pastores e amigos que intercederam por mim e me apoiaram. Deus seja louvado,Nadya Medina Jacques da Silva.Tecnóloga em Estética e Cosmética
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